Os nossos leitores decidiram! O Inter é a equipa que 48% dos votantes deseja que triunfe na Liga dos Campeões deste ano. Embora não tenha contado com o meu voto (confesso que o Barcelona me enche completamente as medidas), compreendo que o Inter surja no topo das preferências dado o expoente máximo da classe de treinadores nacionais estar ao leme desta equipa. O facto de ter eliminado um dos principais candidatos permitiu maturar e sustentar a ideia de que, este ano, a equipa é realmente capaz de fazer algo que já não acontece desde a época de 64/65.
As primeiras experiências
Aquando da sua chegada, José Mourinho tentou desde logo implementar o 4-3-3, nomeadamente com as contratações de Quaresma e Mancini para as alas que (teoricamente) iriam ser os principais municiadores do sempre imprevisível Ibrahimovic. As prestações menos conseguidas dos dois primeiros, acabaram por obrigar o treinador português a alterar a sua estrutura táctica, recorrendo muitas vezes a jogadores como Obinna ou Julio Cruz que iam permitindo manter-se na senda de vitórias para o campeonato (note-se que a inconstância de Adriano também não ia ajudando). Como se ia ouvindo dizer, “Júlio César atrás, Ibrahimovic na frente e o Inter ganha”. No entanto, em termos europeus esta equipa não chegava. Os receios instalados de anos anteriores mantinham-se e a equipa não conseguia dar aquele salto qualitativo pelo qual o próprio Mourinho proclamava. A ausência de opções capazes de ombrear com clubes como Barcelona e Manchester era notória, e a falta de um verdadeiro organizador de jogo era por demais evidente.
Campeonato mais competitivo…equipa também!
Ainda que a distância pontual no campeonato seja inferior à registada no ano transacto, o que é certo é que este ano já podemos falar num Inter próximo daquilo que Mourinho pretende. Equilibrou a defesa com a contratação de Lúcio, tem várias soluções no centro de terreno, ganhou criatividade com o tão ansiado resgate de Sneijder e, acima de tudo, tem um ataque incisivo, veloz e mortífero. Etoo e Milito fazem uma dupla temível: pressionam, dão o litro em cada jogada e não se limitam a marcar golos. São os primeiros a defender e a desgastar os adversários, tal como Mourinho gosta. A contratação de Pandev foi crucial, sendo um jogador na linha dos anteriormente citados e que permite muitas vezes ser conciliado com estes dois, completando um ataque que impõe respeito.
A equipa não depende só de um jogador como outrora, nota-se que o colectivo sobressai e os medos de antigamente sofreram um forte revés com a histórica vitória em Stamford Bridge.
A meu ver, o único “senão” nesta equipa passa pela falta de um defesa-esquerdo que dê completas garantias e de um organizador de jogo suficientemente capaz que permita o merecido descanso a Sneijder.
No entanto, o Inter pode voltar a fazer a história e todos sabemos como Mourinho está talhado para os grandes momentos. O próximo round acontece já esta terça-feira. Aguardemos…
As primeiras experiências
Aquando da sua chegada, José Mourinho tentou desde logo implementar o 4-3-3, nomeadamente com as contratações de Quaresma e Mancini para as alas que (teoricamente) iriam ser os principais municiadores do sempre imprevisível Ibrahimovic. As prestações menos conseguidas dos dois primeiros, acabaram por obrigar o treinador português a alterar a sua estrutura táctica, recorrendo muitas vezes a jogadores como Obinna ou Julio Cruz que iam permitindo manter-se na senda de vitórias para o campeonato (note-se que a inconstância de Adriano também não ia ajudando). Como se ia ouvindo dizer, “Júlio César atrás, Ibrahimovic na frente e o Inter ganha”. No entanto, em termos europeus esta equipa não chegava. Os receios instalados de anos anteriores mantinham-se e a equipa não conseguia dar aquele salto qualitativo pelo qual o próprio Mourinho proclamava. A ausência de opções capazes de ombrear com clubes como Barcelona e Manchester era notória, e a falta de um verdadeiro organizador de jogo era por demais evidente.
Campeonato mais competitivo…equipa também!
Ainda que a distância pontual no campeonato seja inferior à registada no ano transacto, o que é certo é que este ano já podemos falar num Inter próximo daquilo que Mourinho pretende. Equilibrou a defesa com a contratação de Lúcio, tem várias soluções no centro de terreno, ganhou criatividade com o tão ansiado resgate de Sneijder e, acima de tudo, tem um ataque incisivo, veloz e mortífero. Etoo e Milito fazem uma dupla temível: pressionam, dão o litro em cada jogada e não se limitam a marcar golos. São os primeiros a defender e a desgastar os adversários, tal como Mourinho gosta. A contratação de Pandev foi crucial, sendo um jogador na linha dos anteriormente citados e que permite muitas vezes ser conciliado com estes dois, completando um ataque que impõe respeito.
A equipa não depende só de um jogador como outrora, nota-se que o colectivo sobressai e os medos de antigamente sofreram um forte revés com a histórica vitória em Stamford Bridge.
A meu ver, o único “senão” nesta equipa passa pela falta de um defesa-esquerdo que dê completas garantias e de um organizador de jogo suficientemente capaz que permita o merecido descanso a Sneijder.
No entanto, o Inter pode voltar a fazer a história e todos sabemos como Mourinho está talhado para os grandes momentos. O próximo round acontece já esta terça-feira. Aguardemos…
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