A identidade, a mística e as raízes históricas é algo que deve ser preservado não só no mundo do desporto como na vida em geral. São estes aspectos que nos conferem um traço de personalidade distintivo dos demais e que constituem o nosso código genético.
Os clubes são cada vez mais geridos como empresas cujo objectivo máximo é dar lucro, sendo o sucesso desportivo uma plataforma para atingir tal desígnio. Um dos vectores que, a meu ver, pode contribuir seriamente para conseguir este objectivo passa pela implementação de uma cultura organizacional forte e reconhecida interna e externamente: criar um conjunto de valores e princípios que se apliquem de forma transversal a um clube, que perdurem a longo do tempo e que sejam facilmente identificáveis aos olhos de todos.
Só assim um clube que ao longo do tempo passa por inúmeras mudanças de jogadores, treinadores e jogadores, consegue permanecer imutável em termos de sucesso desportivo e financeiro. Ao falar deste tema, não poderia deixar de mencionar o clube que melhor consegue colocar isto em prática, o Barcelona. Olha-se para o clube e vê-se uma identidade, uma filosofia de jogo claramente instituída, que usa a defesa da sua região como baluarte para a sua luta dentro de campo e que conjuga de forma excepcional os jogadores da cantera com outros oriundos de diversas paragens. Conjuga um estilo de futebol implementado desde as camadas jovens, uma liderança pouco exuberante mas eficiente e uma preocupação mínima com o que é dito na comunicação social. Bom ou mau é este o ADN do Barcelona enquanto organização e todos o reconhecem.
Por isso refiro que os dirigentes devem preocupar-se cada vez mais em deixar um legado que, embora não seja palpável, é com toda a certeza um dos activos com mais importância para o futuro de um clube. É aí que reside um dos segredos de qualquer tipo de organização e, como é óbvio, o futebol não é excepção à regra.
Os clubes são cada vez mais geridos como empresas cujo objectivo máximo é dar lucro, sendo o sucesso desportivo uma plataforma para atingir tal desígnio. Um dos vectores que, a meu ver, pode contribuir seriamente para conseguir este objectivo passa pela implementação de uma cultura organizacional forte e reconhecida interna e externamente: criar um conjunto de valores e princípios que se apliquem de forma transversal a um clube, que perdurem a longo do tempo e que sejam facilmente identificáveis aos olhos de todos.
Só assim um clube que ao longo do tempo passa por inúmeras mudanças de jogadores, treinadores e jogadores, consegue permanecer imutável em termos de sucesso desportivo e financeiro. Ao falar deste tema, não poderia deixar de mencionar o clube que melhor consegue colocar isto em prática, o Barcelona. Olha-se para o clube e vê-se uma identidade, uma filosofia de jogo claramente instituída, que usa a defesa da sua região como baluarte para a sua luta dentro de campo e que conjuga de forma excepcional os jogadores da cantera com outros oriundos de diversas paragens. Conjuga um estilo de futebol implementado desde as camadas jovens, uma liderança pouco exuberante mas eficiente e uma preocupação mínima com o que é dito na comunicação social. Bom ou mau é este o ADN do Barcelona enquanto organização e todos o reconhecem.
Por isso refiro que os dirigentes devem preocupar-se cada vez mais em deixar um legado que, embora não seja palpável, é com toda a certeza um dos activos com mais importância para o futuro de um clube. É aí que reside um dos segredos de qualquer tipo de organização e, como é óbvio, o futebol não é excepção à regra.
Boas... Cá em Portugal só um é que é para dar lucro, dois para darem lucro para os dirigentes, e os outros para não darem prejuízo, apesar de darem, e muito, ehehhe! Atenção, no entanto. Há qualquer coisa no Barça, sim, e poderá ser o facto de serem da Catalunha, serem uma minoria, serem muitos de lá... Bom, o certo é que há qualquer coisa. Agora, não esquecer que eles também gastaram, e muito, por mais que a mensagem que passe cá para fora não seja bem essa, como o caso do Ibra e do Etoo...
ResponderEliminarBom texto, no entanto, a levantar questões, para comentarmos!
Abraço
Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera
http://Bimbosfera.blogspot.com
Tenho acompanhado o vosso blog desde o inicio da sua existência. Não com a regularidade merecida mas dentro das minhas possibilidades. Sem dúvida que todos me têm surpreendido pela positiva.
ResponderEliminarAlem de gostar da vossa escrita, a forma como o fazem e o conteúdo sem grande enfoque no clubismo é um facto de realçar conhecendo eu a vossa simpatia.
PARABENS … O FUTURO ESTÁ À VOSSA FRENTE