quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Obrigado Barcelona!


Já escrevi sobre o Barcelona antes. E também já referi que não gosto deles.
Mas o momento que me proporcionam, obriga a que, mesmo não gostando, escreva sobre eles.
Não vivi nos anos da laranja mecânica, do Bayern de Beckenbauer, do Ajax de Cruyff ou o Liverpool do Ian Rush.
Mas, daqui a uns anos, poderei dizer que vivi no tempo do Barcelona. E aí surgirá a pergunta: o Barcelona de quem?
Então, a resposta será difícil de dar: será o Barcelona do guarda-redes que mesmo depois de oferecer um golo, arrisca sair a jogar com qualidade? Será o Barça de um treinador que seja por falsa modéstia ou não, é correto e cordial, sem nunca insultar nem agredir verbalmente ninguém? Será o Barça de Messi? Ou o Barça de Xavi e Iniesta? Ou será o Barça onde um jogador com um tumor, foi capaz de se curar e erguer a taça da Champions?  Poderemos dizer que é o Barça de Guardiola?
Para ser sincero, acredito que a resposta mais unânime será afirmar que vivi no tempo do Barça que ganhava sempre ao Mourinho.
Um Barça que, independentemente da perspetiva, é a melhor equipa da atualidade, e permanecerá no museu da imortalidade junto com as melhores de sempre.
Ao lado da fotografia do Barça, deveria sempre estar a foto de Mourinho, como o espelho máximo do que a obsessão pode ser: impeditiva do sucesso!
Ao Barça, e a todos aqueles que estão a escrever esta história inigualável, o meu obrigado por me permitirem saber que estou a viver um momento que mais tarde será recordado.
E eu estarei cá para dizer: eu vivi esse momento!

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