Já escrevi sobre o
Barcelona antes. E também já referi que não gosto deles.
Mas o momento que me
proporcionam, obriga a que, mesmo não gostando, escreva sobre eles.
Não vivi nos anos da
laranja mecânica, do Bayern de Beckenbauer, do Ajax de Cruyff ou o Liverpool do
Ian Rush.
Mas, daqui a uns anos,
poderei dizer que vivi no tempo do Barcelona. E aí surgirá a pergunta: o
Barcelona de quem?
Então, a resposta será
difícil de dar: será o Barcelona do guarda-redes que mesmo depois de oferecer
um golo, arrisca sair a jogar com qualidade? Será o Barça de um treinador que
seja por falsa modéstia ou não, é correto e cordial, sem nunca insultar nem
agredir verbalmente ninguém? Será o Barça de Messi? Ou o Barça de Xavi e
Iniesta? Ou será o Barça onde um jogador com um tumor, foi capaz de se curar e
erguer a taça da Champions? Poderemos
dizer que é o Barça de Guardiola?
Para ser sincero, acredito
que a resposta mais unânime será afirmar que vivi no tempo do Barça que ganhava
sempre ao Mourinho.
Um Barça que,
independentemente da perspetiva, é a melhor equipa da atualidade, e permanecerá
no museu da imortalidade junto com as melhores de sempre.
Ao lado da fotografia do
Barça, deveria sempre estar a foto de Mourinho, como o espelho máximo do que a obsessão
pode ser: impeditiva do sucesso!
Ao Barça, e a todos
aqueles que estão a escrever esta história inigualável, o meu obrigado por me
permitirem saber que estou a viver um momento que mais tarde será recordado.
E eu estarei cá para
dizer: eu vivi esse momento!
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