Desenganem-se caros leitores que não
estamos a falar daquilo que o título sugere. Apenas de futebol.
Na verdade, todos sabemos o quão longa
e desgastante pode ser uma época de futebol. Se na ótica do adepto esta é uma
realidade agradável, na perspetiva do treinador pode constituir-se uma
verdadeira dor de cabeça. Afinal de contas, como gerir o plantel? Escolher um
plantel vasto e com muitas opções ou um plantel mais reduzido, apostando na
polivalência?
Este é um tema sobre o qual os treinadores
dos dois principais clubes nacionais têm opiniões totalmente díspares. Por um
lado, Jorge Jesus é apologista de planteis extensos – ainda que com soluções
por vezes desequilibradas -, por outro Vítor Pereira prefere um conjunto mais
curto onde prevalecem opções capazes de fazer várias posições em campo.
Se eventualmente tivesse ocupado um
cargo político e fosse agora pago a peso de ouro para dar a minha opinião, colocaria
as minhas fichas na segunda opção. Ainda que correndo o risco de lesões
prolongadas em jogadores-chave, considero que esta é a melhor opção de gestão
para manter jogadores motivados e capazes de mais rapidamente assimilarem as
rotinas e princípios de jogo que o treinador pretende incutir.
Inversamente, um plantel constituído
por um conjunto alargado de jogadores, embora sendo garante (à partida) de
maior qualidade, não é o melhor para o bem-estar e motivação para o grupo.
Gerir
8 extremos e 6 pontas não é, de facto, a melhor opção…
Ah, e para que conste… prefiro café
comprido!
Sem comentários:
Enviar um comentário