segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Curto ou comprido?


Desenganem-se caros leitores que não estamos a falar daquilo que o título sugere. Apenas de futebol.
Na verdade, todos sabemos o quão longa e desgastante pode ser uma época de futebol. Se na ótica do adepto esta é uma realidade agradável, na perspetiva do treinador pode constituir-se uma verdadeira dor de cabeça. Afinal de contas, como gerir o plantel? Escolher um plantel vasto e com muitas opções ou um plantel mais reduzido, apostando na polivalência?
Este é um tema sobre o qual os treinadores dos dois principais clubes nacionais têm opiniões totalmente díspares. Por um lado, Jorge Jesus é apologista de planteis extensos – ainda que com soluções por vezes desequilibradas -, por outro Vítor Pereira prefere um conjunto mais curto onde prevalecem opções capazes de fazer várias posições em campo.
Se eventualmente tivesse ocupado um cargo político e fosse agora pago a peso de ouro para dar a minha opinião, colocaria as minhas fichas na segunda opção. Ainda que correndo o risco de lesões prolongadas em jogadores-chave, considero que esta é a melhor opção de gestão para manter jogadores motivados e capazes de mais rapidamente assimilarem as rotinas e princípios de jogo que o treinador pretende incutir.
Inversamente, um plantel constituído por um conjunto alargado de jogadores, embora sendo garante (à partida) de maior qualidade, não é o melhor para o bem-estar e motivação para o grupo. 
Gerir 8 extremos e 6 pontas não é, de facto, a melhor opção…
Ah, e para que conste… prefiro café comprido!

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