terça-feira, 1 de novembro de 2011

Citizens: o céu é o limite



Por terras inglesas assistimos neste momento à solidificação de uma nova potência futebolística mundial, o Manchester City. Suportada em grande parte, claro está, pela injecção financeira multimilionária que têm sido sujeita desde que os seus endinheirados donos assumiram as rédeas do clube em 2008.
O dinheiro, entre muitas injustiças competitivas que possa criar consegue porém fazer o milagre de juntar numa só equipa grandes estrelas mundiais que se unem para produzir um futebol de enorme qualidade. Aliar jogadores como Aguero, Balotelli, Toure, Dzeko, Gareth Barry, David Silva, Clichy entre outros a um treinador minimamente competente e experiente faz com que tudo de bom possa acontecer a um clube.
O verdadeiro momento de afirmação da equipa, que já há muito tempo que vem fazendo esquecer clubes imutáveis como o Arsenal no panorama inglês, foi sem dúvida a goleada por 6-1 em pleno teatro dos sonhos perante os Red Devils. Podemos dizer que foi um dia histórico de grande simbolismo e que vem marcar uma nova era para a Premier League que agora assume verdadeiramente um novo candidato ao título poderosíssimo.
Uma das características de relevo que têm sido determinante para o sucesso consiste no equilíbrio da qualidade distribuída em todas as posições do terreno.
Embora os centrais sejam talvez o sector mais discutível da equipa, jogadores como Kompany tem impressionado com a sua fiabilidade. Uma força verdadeiramente maior encontra-se nos laterais. Micah Richards é um verdadeiro talento com toda a sua qualidade técnica e Clichy com toda a sua classe é capaz de neutralizar e fazer esquecer jogadores como Nani. O meio campo é de uma enorme qualidade, apresentando verdadeiros talentos tanto no sector mais recuado ( Barry e Touret) como adiantado, sendo David Silva um verdadeiro prodígio que na minha opinião merece uma muito maior atenção por quem gosta de ver inteligência e talento em campo. Juntando isto tudo à criatividade, força e técnica proporcionados por Balotelli, Dzeko e Aguero (que finalmente acordou para o futebol), nasce uma nova potência em Inglaterra e no mundo.

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