Há certas decisões, técnicas e movimentos que só deverão ser
reservados para jogadores lendários, em momentos épicos e em contextos que
ficarão na história.
A utilização da marcação da grande penalidade ao estilo “Panenka”
é um deles, e enquanto que todos se emocionaram e ficaram estupefactos com a
classe do “Panenka” de Pirlo que acabou com as aspirações inglesas, todos nos
contorcemos de vergonha alheia quando assistimos à tosca e inapropriada decisão
do brasileiro recém-chegado Maicosuel da Udinese em fazer o mesmo, com todo o
insucesso do mundo e em prol de toda a alegria bracarense:
Por falar em momentos gloriosos, ontem chegamos a ver meia
hora do que poderá significar uma viragem na história do futebol. Em 30 minutos
vimos o reino do Tiki Taka a ser brutalmente saqueado e vilipendiado como
nunca antes visto. Há já muito tempo que se procura uma solução para travar a
perfeição do sistema de jogo culé, e ontem vimos sinais de que afinal não é uma
tarefa tão impossível assim.
Uma nota positiva para Ronaldo, com o magistral pormenor
técnico com que preparou o segundo golo blanco e também para Pepe que varreu
tudo o que tinha para varrer. Nota negativa para o Real da 2ª parte que se
deixou sofrer desnecessariamente com a desaceleração inexplicável do seu jogo,
tendo mesmo roçado a perda da Supertaça em certos momentos, o que seria
certamente humilhante, tendo em conta o contexto do jogo.
Deixo por fim, um desejo de boa sorte ao Sporting e Marítimo que
hoje decidem a sua qualificação para a Liga Europa. Têm tudo na mão para saírem
hoje felizes.
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