quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Os clubes e os adeptos – uma relação estranha


A relação entre os clubes e os adeptos nem sempre é fácil de perceber.
Qual a vantagem de efetuar treinos à porta fechada? Qual a vantagem de não falar à imprensa? Qual a vantagem de não fazerem a antevisão dos jogos, no sentido de desprestigiar determinada competição, quando depois o mesmo clube apresenta o melhor 11 em campo?
Vem isto a propósito do excelente exemplo do FCP que abriu a porta do treino, como vem sendo hábito, no 1ª dia do ano. Resultado? 13 mil pessoas nas bancadas!
Como vantagens, vejo a enorme “publicidade” ao clube, o aproximar do clube aos adeptos e associados, a oportunidade de divulgação de imagem e venda de produtos do clube. Desvantagens? Vejo muito poucas ou quase nenhumas!
Não consigo perceber todas as atitudes que os clubes têm, cuja consequência final é um afastamento claro para com os adeptos.
Não falar a um órgão de comunicação social, decretar blackout, fechar as portas dos treinos, ler entrevistas do João Moutinho no jornal “O Jogo” ou ouvi-las no Porto Canal é a mesma coisa que ler entrevistas do Luís Filipe Vieira em “A Bola” ou na Benfica TV.
Importa lembrar aos clubes um facto muito importante: eles só existem enquanto existirem adeptos e associados!
Assim, deixo a pergunta: porquê a vontade em não estar perto do público que os alimenta?

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