quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A (des)formação benfiquista



Há vários e longos anos que Luís Filipe Vieira (LFV) afirma que a formação será a grande aposta benfiquista, sendo o futuro do clube, não só pelas dificuldades financeiras mas também por uma questão de prestígio e valorização da própria academia.
O que se tem verificado nos últimos tempos? Que os jovens aparentemente possuem talento e qualidades para jogarem no SLB, mas o clube não lhes oferece oportunidades.
Assim sendo, importa questionar se o Benfica está a ser gerido como uma empresa em que o objetivo é ter lucro – e aí fazem sentido as vendas de André Gomes, Bernardo Silva e os empréstimos com opção de venda de Ivan Cavaleiro, João Cancelo, etc. – ou se o Benfica que ser gerido como um clube de futebol que é.
Se a segunda opção for a escolhida por LFV, então o clube está a ser mal gerido pois importa questionar se Samaris, que custou € 10 milhões, é claramente melhor que André Gomes ou Bernardo Silva; importa questionar que alternativa existe a Maxi Pereira, numa altura em que se emprestou João Cancelo ao Valência; porque é que Olah John teve oportunidades que nunca foram dadas a Ivan Cavaleiro, entre outros.
Além disso, são questionáveis alguns dos empréstimos, já que são feitos a equipas que lutam para não descer, logo, possuem um estilo de jogo totalmente diferente do adotado pelo Benfica.
Assim, se LFV quer gerir o Benfica como uma empresa onde o mais importante é formar jovens para serem bons e serem imediatamente vendidos sem jogarem no 11 inicial do SLB, então o caminho seguido é o certo; mas, se o caminho é formar jogadores para jogarem no Benfica, este não é o caminho, já para não falar na espinha dorsal da seleção portuguesa…

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