Há vários e longos anos que Luís
Filipe Vieira (LFV) afirma que a formação será a grande aposta benfiquista, sendo
o futuro do clube, não só pelas dificuldades financeiras mas também por uma
questão de prestígio e valorização da própria academia.
O que se tem verificado nos últimos
tempos? Que os jovens aparentemente possuem talento e qualidades para jogarem
no SLB, mas o clube não lhes oferece oportunidades.
Assim sendo, importa questionar se o
Benfica está a ser gerido como uma empresa em que o objetivo é ter lucro – e aí
fazem sentido as vendas de André Gomes, Bernardo Silva e os empréstimos com
opção de venda de Ivan Cavaleiro, João Cancelo, etc. – ou se o Benfica que ser
gerido como um clube de futebol que é.
Se a segunda opção for a escolhida por
LFV, então o clube está a ser mal gerido pois importa questionar se Samaris,
que custou € 10 milhões, é claramente melhor que André Gomes ou Bernardo Silva;
importa questionar que alternativa existe a Maxi Pereira, numa altura em que se
emprestou João Cancelo ao Valência; porque é que Olah John teve oportunidades
que nunca foram dadas a Ivan Cavaleiro, entre outros.
Além disso, são questionáveis alguns
dos empréstimos, já que são feitos a equipas que lutam para não descer, logo,
possuem um estilo de jogo totalmente diferente do adotado pelo Benfica.
Assim, se LFV quer gerir o Benfica
como uma empresa onde o mais importante é formar jovens para serem bons e serem
imediatamente vendidos sem jogarem no 11 inicial do SLB, então o caminho seguido
é o certo; mas, se o caminho é formar jogadores para jogarem no Benfica, este
não é o caminho, já para não falar na espinha dorsal da seleção portuguesa…
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