A Taça da Liga tem como um dos seus objetivos principais
(tanto em Portugal como no estrangeiro em competições semelhantes) permitir
algum espaço a jogadores mais jovens que estão a despontar. Temos os exemplos
de Gonçalo Guedes, Gonçalo Paciência e Ryan Gauld, que nesta jornada da Taça da
Liga tiveram oportunidade de se mostrar. Até aqui nada de novo.
Mas nesta jornada da Taça da Liga, mais precisamente a ver
os lances do jogo do Sporting de Braga contra o Futebol Clube do Porto, não
foram os mais novos que chamaram a atenção. Foi sim o veterano Helton, que
muitos já julgavam mais que acabado para o futebol e que estava no plantel
apenas para assumir funções de backstage. Aos 36 anos, Helton foi capaz de
recuperar de uma lesão gravíssima e mostrar outra vez a elasticidade e as
“manchas” aos pés dos jogadores adversários que sempre o caracterizaram. Foi
capaz de dizer ao treinador que pode contar com ele e pôs os adeptos a pensar novamente
quem deveria ser o guarda-redes no próximo jogo.
Da mesma forma que referi Helton, com 36 anos, queria
referir também Júlio César, guarda-redes da baliza benfiquista, com 35. Chegado
no início da época, e com uma lesão nas costas, a sua contratação pôs o
universo benfiquista em polvorosa, pois muitos pensavam que apenas vinha para a
Europa para o início de uma reforma dourada e bem paga. A meio da época, a
visão mudou e agora é totalmente unânime. Júlio César já fez esquecer Oblak
(mesmo que já defenda penaltis de Messi), leva 7 jogos seguidos sem sofrer
golos e atualmente é já o 4º no ranking de guardiões encarnados com maior tempo
jogado sem sofrer (ranking liderado pelo mítico Manuel Bento).
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