sábado, 24 de janeiro de 2015

Velhos são os trapos!



A Taça da Liga tem como um dos seus objetivos principais (tanto em Portugal como no estrangeiro em competições semelhantes) permitir algum espaço a jogadores mais jovens que estão a despontar. Temos os exemplos de Gonçalo Guedes, Gonçalo Paciência e Ryan Gauld, que nesta jornada da Taça da Liga tiveram oportunidade de se mostrar. Até aqui nada de novo.

Mas nesta jornada da Taça da Liga, mais precisamente a ver os lances do jogo do Sporting de Braga contra o Futebol Clube do Porto, não foram os mais novos que chamaram a atenção. Foi sim o veterano Helton, que muitos já julgavam mais que acabado para o futebol e que estava no plantel apenas para assumir funções de backstage. Aos 36 anos, Helton foi capaz de recuperar de uma lesão gravíssima e mostrar outra vez a elasticidade e as “manchas” aos pés dos jogadores adversários que sempre o caracterizaram. Foi capaz de dizer ao treinador que pode contar com ele e pôs os adeptos a pensar novamente quem deveria ser o guarda-redes no próximo jogo.

Da mesma forma que referi Helton, com 36 anos, queria referir também Júlio César, guarda-redes da baliza benfiquista, com 35. Chegado no início da época, e com uma lesão nas costas, a sua contratação pôs o universo benfiquista em polvorosa, pois muitos pensavam que apenas vinha para a Europa para o início de uma reforma dourada e bem paga. A meio da época, a visão mudou e agora é totalmente unânime. Júlio César já fez esquecer Oblak (mesmo que já defenda penaltis de Messi), leva 7 jogos seguidos sem sofrer golos e atualmente é já o 4º no ranking de guardiões encarnados com maior tempo jogado sem sofrer (ranking liderado pelo mítico Manuel Bento).

 A prova que o BI (ou cartão de cidadão, como queiram) não joga à bola.

Sem comentários:

Enviar um comentário