No decorrer desta semana dei por mim a ver alguns resumos da jornada da liga francesa e a pensar que o ego que tradicionalmente possuem é inversamente proporcional à qualidade do seu futebol. Decidi investigar no site Football Finance (que recomendo!) o orçamento das equipas que, no ano transacto, disputavam a primeira e segunda divisão.
Espanto dos espantos! O clube com orçamento mais baixo na Ligue 2 é superior ao orçamento anual deste ano do Gil Vicente em cerca de 2 milhões de euros! Mais ainda, o Marselha apresentou, o ano passado, um orçamento superior ao do FCP deste ano em 50 Milhões de Euros. Se isso se traduz em supremacia das equipas francesas sobre as portuguesas? Não me parece!
Vemos constantemente as nossas equipas a superiorizarem-se a outras com orçamentos infinitamente superiores (veja-se os casos crónicos de Marselha e Atlético de Madrid que saem sempre derrotados em confronto com equipas portuguesas supostamente do mesmo nível).
Isto só pode querer dizer uma coisa: somos bons a escolher jogadores, a negociar e, sobretudo, na qualidade dos nossos treinadores. Esta tem subido exponencialmente permitindo diminuir o fosso financeiro existente e aumentar o reconhecimento além-fronteiras do nosso campeonato, bem como aumentar a capacidade de atrair jogadores de maior nomeada.
Demos mérito quando ele existe!
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