A gestão de uma SAD desportiva não difere muito da gestão de outros tipos de SADs quando a lógica é vista em termos de rendibilidade, oportunidades de negócio mas também malabarismos contabilísticos.
A compra e venda de jogadores é uma das actividades centrais no que determina a saúde financeira de um clube de futebol, mas também é na sua negociação que se podem encobrir muitos negócios paralelos e favores com outros clubes e empresários.
As possibilidades de fraude podem ser imensas incluindo burlas, crimes fiscais e branqueamento de capitais. Uma compra ou venda de um activo com um preço obviamente sobrevalorizado torna-se evidentemente suspeito.
A suspeita começa quando, por exemplo, o Benfica contrata um guarda-redes que aquecia o banco no seu antigo clube e de qualidade ainda inconclusiva por um valor surpreendente de 8,5 milhões de euros. Muito se especulou em torno deste negócio e muito esforço fez o Benfica na tentativa de o justificar.
A verdade é que Roberto acabou por ser uma autêntica desilusão esta época, levando críticas de todos os lados desde adeptos, imprensa e até mesmo do seio interno do clube. As suas exibições deixaram muito a desejar e os seus erros foram determinantes nalguns jogos importantes dos encarnados.
Surge agora a notícia de que o Benfica consegue vender Roberto ao Saragoça num valor tangencialmente superior ao seu custo de aquisição (8,6 milhões). Um guarda-redes já sobrevalorizado consegue valorizar-se ainda mais após uma época decepcionante. Das duas uma: ou é um negócio no mínimo estranho e enevoado ou então afinal existe mesmo uma capacidade de negociação benfiquista fora do comum.
Desculpa a minha sinceridade, mas sera capaz de ser imparcial? Afinal tudo oque critica no seu blog e vermelho...
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