Regressamos mesmo ao passado.
Alguém consegue encontrar uma explicação lógica para a convocatória de dois jogadores em fim de carreira que quase nada têm a acrescentar à selecção nacional?
Podemos discutir se Quim é ou não melhor que Rui Patrício ou Eduardo (este último corre sérios riscos de nem vir a ser convocado dado que não jogará com regularidade no Benfica).
Mas, mais do que discutir quem é melhor, importa discutir: quantos jogos oficiais de Quim viu Paulo Bento nos últimos 6 meses? Pois, ninguém se lembra… Zero!
Os particulares servem para fazer experiências e testar jogadores. Mas convém que essas experiências envolvam jogadores jovens com potencial para ser explorado no futuro e que possam vir a ser claras mais-valias para a selecção (Ventura é um bom exemplo de alguém que podia e devia estar no lugar de Quim).
O caso de Nuno Gomes é ligeiramente diferente: possui um estatuto que Quim não tem nem nunca há-de ter, sempre se comportou de forma correcta e exemplar, pode ser útil no balneário e actua numa posição claramente deficitária. Acrescente-se ainda que é um jogador razoável que, nos poucos minutos em que jogou no Benfica na época transacta, marcou golos (afinal, fez o que se pede a um avançado).
Contudo, todas estas características já eram de Nuno Gomes quando este actuava no Benfica. Foi a mudança para Braga que fez Paulo Bento mudar de ideias relativamente à (não) convocatória de Nuno Gomes?
Seria importante ouvir Paulo Bento sobre o “timing” da escolha de Nuno Gomes e sobre o potencial que Quim tem para dar à Selecção.
Para que se pudessem esclarecer alguns seres pouco esclarecidos, como eu…
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