O futebol deverá ser o expoente máximo no que ao desrespeito pelos contratos concerne. Na verdade, acaba por ser “igual ao litro” ver determinado jogador a assinar um contrato de longa duração. Isso apenas se irá traduzir numa posição de maior força do clube na altura de o negociar.
Tal como existem direitos e deveres no que ao “indivíduo” diz respeito, também no mundo laboral essas duas dimensões existem. Os jogadores, cada vez mais, parecem desconhecer o que a palavra “dever” significa.
Acredito que, na altura de assinarem contrato, não lhes é apontada nenhuma arma à cabeça nem são obrigados a colocarem a sua rúbrica num contrato de 5 anos. Fábio Coentrão, Álvaro Pereira e Raul Meireles enquadram-se na perfeição no cenário que acabei de traçar.
Na altura de querer dar o salto (legítimo em qualquer profissional!) é preciso ter respeito pela entidade que lhes permitiu crescer e ser visível no mundo do futebol. Sem menosprezo para Rio Ave e Cluj, ninguém ousará duvidar que os dois primeiros nunca estariam onde estão se Benfica e FCPorto não tivessem tido a coragem de apostar neles. Já o terceiro jogador merece realce por ter escrito uma carta(!!) a solicitar a mudança de clube. Enfim…Verdadeiras notícias para a rúbrica “No comments” da Euronews!
Tudo isto se enquadra numa palavra: personalidade! E isso parece ser escasso neste meio…
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