sábado, 18 de fevereiro de 2012

Os jornalistas, o bom senso e as (falsas) fontes de informação

Não conheço o código deontológico dos jornalistas nem tão pouco faço ideia sobre as regras a que estão obrigados a circunscrever a sua atividade. Contudo, existirá sempre, em qualquer atividade, algo que não vem escrito nos códigos nem está tabelado e que se chama bom senso!

“O Jogo sabe…”, “Conforme Record apurou…”, “Confirmou fonte próxima do processo à Lusa…” são expressões lidas todos os dias. E, no meio de montes de disparates, há sempre alguém que dá um tiro certeiro. Aí, não perde pela demora e faz capa com a seguinte notícia: “Conforme noticiamos há 3 semanas…”
 
Gostaria que tivessem este mesmo rigor com todas as notícias que avançaram “em primeira mão” e não se revelaram verdadeiras, vindo publicamente pedir desculpas aos leitores (sonhar não custa…).
 
Vem isto a propósito da credibilidade de cada órgão de informação e respetivos jornalistas que os constituem.
 
Vale mais uma notícia falsa em primeira mão, ou uma notícia verdadeira atrasada?
Sou um leitor assíduo do Maisfutebol e sei que, tudo o que leio lá, são notícias OFICIAIS. 

Nunca li lá nenhuma notícia que depois se viesse a revelar falsa.
 
O mesmo já não se passa com outros órgãos de informação que todos os dias fazem manchetes com notícias que são quase sempre falsas.
 
Sei que muitas vezes são notícias encomendadas em troca de informações privilegiadas, contudo, qual é o estado de espírito de um jornalista ao saber que está a publicar uma notícia falsa? Consegue dormir descansado? Consegue ter a consciência tranquila ao saber que mentiu deliberadamente?
 
Felizmente, com o passar do tempo, começa a ser fácil separar o trigo do joio e torna-se claro quais são os órgãos de informação competentes e os jornalistas fiáveis.
Dos outros, não rezará a história.
 
São fracos demais para ficarem perpetuados na memória de quem quer que seja.
Porque os cobardes, esses, morrem sempre sozinhos!

1 comentário:

  1. Como refere “… muitas vezes são notícias encomendadas em troca de informações privilegiadas…” A consciência jornalística, em alguns casos, tem um preço…
    Contudo concordo quando diz que um olhar atento consegue distinguir a competência e a imparcialidade.
    Por último devo congratula-los pelos artigos publicados neste blog.

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