Vítor Pereira, perde de forma justa o clássico SLB –
FCP para a Taça da Liga (a tal que Vítor Pereira, Moutinho e Pinto da Costa não
queriam ganhar…). Na flash-interview
comenta o óbvio sem se alongar muito mas, quando chega à sala de conferência de
imprensa, já depois de Rui Cerqueira e Antero Henriques lhe terem dito sobre o
que ele devia falar, vulgo, homem de recados, atira-se às arbitragens, fala de
bloqueios, foca-se em tudo o que é acessório, menos no jogo. Limita-se a falar
de árbitros, em vez de explicar como é que Cardozo consegue ganhar um lance em
velocidade (!) a um defesa seu. Afirmou de forma orgulhosa, quando devia ter
vergonha, que não fala com Jorge Jesus. De facto, é algo que sempre contribui
para o bom ambiente do futebol. Pior: ousa falar de um possível errado fora de
jogo de Hulk, depois do que se passou no jogo do campeonato entre SLB e FCP.
Coerência e personalidade, ZERO!
Jorge Jesus põe a sua equipa a jogar de forma
miserável em Olhão, empata de forma justa – fez o primeiro remate aos 85m,
contra uma equipa que luta para não descer – e justifica 90m de total inércia
com a justa e óbvia expulsão de Aimar. Ele, juntamente com o seu presidente,
garantiram que não falavam de arbitragens. Na hora do aperto, recorreram à
crítica fácil e injusta, desviaram as atenções do essencial – a falta de
qualidade de jogo da equipa – e mandaram João Gabriel fazer críticas ferozes e
injustas aos árbitros.
Acresce o facto de aquando das vitórias, o mérito ser
só dele, das suas substituições, do desgaste físico que a intensidade de jogo
causou ao adversário, dos jogadores que ele fez crescer, etc. Quando perde, os
culpados nunca são nem ele, nem os jogadores: são os árbitros. JJ, tal como Vítor
Pereira, revela o mesmo índice de coerência e personalidade: ZERO.
Sá Pinto. Merece uma vénia. Em Barcelos, parece ser algo
prejudicado pelo árbitro. Ainda no relvado, retira os jogadores da pressão ao
árbitro, impede-os de discutirem, desincentiva o insulto fácil e apela à calma.
Na flash-interview e na conferência
de imprensa diz que precisa de analisar os lances para depois poder ajuizar,
recusa-se a falar do árbitro e foca energias na sua própria equipa. Elogia-os,
diz que lutaram até ao fim e promete concentrar-se já no próximo jogo. Não se
dispersa em algo que só incendeia os ânimos e concentra-se no essencial. Na
conferência de antevisão do SCP – Feirense diz que o jogo com o Gil Vicente já
passou e recusa-se a falar da arbitragem. Reitera que quando a equipa ganha é
90% trabalho dos jogadores e apenas 10% é mérito dele. Coerência e
Personalidade? TOTAL! Faça-se uma vénia àquele que no passado errou, mas que
agora mostrou que está diferente e teve coragem para mudar!
Vamos acreditar que um dia o mestre da tática e o
homem de recados também vão mudar…
Sem comentários:
Enviar um comentário