domingo, 21 de fevereiro de 2010

É difícil, não era?


Sou uma pessoa que para cada problema gosta de encontrar uma solução. E quanto mais criativa e funcional melhor. Não é para me gabar, mas se houvesse no futebol português mais pessoas a pensar assim, este seria certamente diferente.

Vejamos, então, o caso do futebol português, em que qualquer pessoa que tente analisar os seus problemas se depara com um imenso rol de dificuldades.

Comecemos pelo mais recente, o caso da demora na aplicação dos castigos. É impensável que castigos para jogadores de uma competição profissional demorem 2 meses a sair. É revoltante. Pelo castigo aplicado, ficou provado a má conduta de Hulk e Sapunaru sendo que Hulk até apanhou uma pena inferior ao mínimo previsto, mas se estas decisões ivessem sido tomadas de forma mais célere, como é possível tomar (vejam o caso de Pepe em Espanha) teria sido evitada muita polémica.

Depois há a questão da arbitragem. Os árbitros têm na arbitragem um hobby, não é a sua verdadeira profissão. Consequentemente não passam a semana a preparar-se devidamente para o jogo de uma competição mais que profissionalizada. Para quando a profissionalização da arbitragem, para que os árbitros se preparem devidamente e vejam penalizadas as suas regalias (salariais ou não) quando os seus objectivos mínimos de eficiência não forem atingidos?

Aumentar o número de árbitros também deveria ser considerado. Dois árbitros em pleno relvado, um principal e outro auxiliar (para quando estivessem em contradição) e a capacidade para cada equipa recorrer à análise vídeo em um lance em cada parte. Traria mais verdade ao jogo em si, e acabariam os penalties mal marcados sobre Aimar e os guarda-redes expulsos no Dragão com bolas na cara...

Sou totalmente a favor da verdade desportiva e que quem ganhe o faça verdadeiramente por merecer, seja qual seja o clube. Que ganhe quem efectivamente merece.

Assim, acabaria muito do retirar de mérito que se vê fazer a quem vai na frente e acabaria muito do sentimento de injustiça que se vê por aí em algumas conferências de imprensa...

4 comentários:

  1. Plenamente de acordo, caro Afonso.
    Sou também um acérrimo defensor da verdade desportiva, doa a quem doer!

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  2. A conferência de imprensa do FCP foi uma coisa tão triste... Até tive vontade de chorar ao ver aquilo... Tadinhos deles...

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  3. que tal uma troca de links?
    ja adicionei o vosso
    obrigado

    www.dcfutebolclube.blogspot.com

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  4. Bom... Por verdade desportiva não concordo com alguns pontos. Li, e parece-me bem, pois do que leio no blog do Gil Vicente, Coração Encarnado, salvo erro, ele é (foi) advogado e faz lá uma explicação grande do parecer e dos tempos e a justiça foi cumprida nos tempos. Aliás, faltou mesmo cumprir foi nas penas, que o tempo mínimo era mais, mas pronto, coitadinho do bebé, que não pode jogar. Discordo veementemente de quem ter para argumentar que uma pena dessas é x tempo da carreira do jogador, como o Sobral no MaisFutebol, se bem que o que ele diz não se escreve, ou não se devia escrever, pelo menos (alguém que lhe diga como fazer um blog, para ele aliviar, mas que não o deixem escrever aquilo, ou então que chamem humor à secção dele!), e sobre a arbitragem, da minha solução, ainda agora há dias foi falada no blog aí do Manuel, mais acima, estava eu e um portista a discutir, mas deixo aqui a minha visão, acho que particularmente câmaras eram o mais importante, para o que o árbitro não vê. Acabou o tempo da outra senhora. Câmaras na baliza, nas linhas, etc. Deveriam estar x câmaras no estádio, e todos os da 1ª divisão tinham que as ter para serem licenciados, os que subiam tinham que as por para disputar a divisão em que estão a chegar. Mais ano, menos ano, todos tinham câmaras. O árbitro está lá para julgar, decidir, não pode estar influenciado por não ver. Ele, aliás, nem deve ter vontade. Deve ser, para mim, o máximo «robotizado» possível, para não se envolver. O jogo é dos homens, não dos árbitros.
    Em relação ao primeiro parágrafo discordo, ou seja, «que seria diferente» é uma constatação. Deveria ter sido assumido «melhor», que ainda assim seria uma perspectiva de o melhorar, e se é o que o autor acha, não se deve acanhar de o dizer!

    Abraço

    Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera

    http://Bimbosfera.blogspot.com

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