domingo, 4 de julho de 2010

Penalties…

Até o Mundial acabar, vai ser complicado não continuar a falar dele… Assim, hoje vou falar de “grandes penalidades”, os tais lances que quando são convertidos, podem transmitir e representar a alegria exponencial; quando falhadas, podem-se converter em lágrimas difíceis de controlar pois muitas vezes representam a eliminação de um país, de um grupo, de um povo!

Vem isto a propósito de dois “azarados”, que recentemente ficaram inevitavelmente ligados às não-qualificações das suas selecções: Gyan e Cardozo. Ambos tiveram nos pés a possibilidade de fazer história pelo seu país, de ficar para sempre associados a momentos nunca antes vividos por um povo, neste caso os Ganeses e os Paraguaios.

Como é possível medir a pressão que um jogador sente naquele momento? Podemos afirmar categoricamente que um jogador é melhor ou pior que outro, simplesmente por ter marcado/falhado uma grande penalidade? Penso que não!
No momento da grande penalidade, passam provavelmente milhões de coisas pela cabeça de um jogador. Eu defino penaltie como um confronto momentâneo entre dois jogadores em que a pressão está exclusivamente de um dos lados (não acredito que o g.redes sinta alguma pressão… Se sofrer, nada a apontar… Se defender, é um herói!)

Outra questão que me intriga é: até que ponto ficarão os jogadores afectados por falhar o penaltie - isto é, conseguirá Cardozo obter força psicológica para ultrapassar este momento e voltar a ser o grande batedor de penalties no SLB? E Gyan? Sinigicará o penaltie que marcou imediatamente a seguir a ter falhado um, que a situação já se encontra ultrapassada? Ou será que as lágrimas que chorou no final do jogo, se vão para sempre sobrepor?

Ele teve a noção do peso que tinha sobre as suas costas: mais que uma equipa, um grupo, um país, ele levava sobre as costas todo um continente, todo um povo que esperava ver aquele bola balançar as redes e não apenas a trave, como aconteceu…

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