São duas da tarde, e num relaxado momento pós-almoço de domingo decido mudar para a Sport Tv deparando-me com mais um jogo da Serie A italiana, Chievo-Inter. Tendo em mente os últimos resultados negativos da equipa liderada por Rafa Benítez, fico por um bocado a assistir com curiosidade o que realmente mudou numa equipa que no ano passado ganhou tudo que tinha para ganhar.
A equipa de Milão mantém os mesmo jogadores do ano passado só que agora com algumas caras novas. Continuam lá os experientes Lúcio, Maicon (apesar de não ter jogado hoje), Cambiasso, Sneijder Stankovic, Zanetti agora misturados com algumas novas figuras como os jovens Coutinho e Biabiany. Mas a verdadeira mudança está na figura que orienta a equipa neste momento, o espanhol Rafa Benítez.
Numa primeira observação da forma de jogar da equipa Nerazzurra nota-se claramente a quase ausência de pressão sobre os jogadores oponentes. Não eram raros os momentos em que os jogadores do Chievo passeavam a bola junto à área do Inter. Lembro-me bem na época passada da forma como Cambiasso, Lúcio, Samuel, Maicon lutava cada metro do relvado por ganhar uma bola e barrar a progressão dos organizadores e avançados adversários formando uma espécie de muro de betão intransponível e digna do maior respeito e que mostraram o seu auge no duelo com o Barça. A entreajuda patente na filosofia de que todos defendem é uma característica que simplesmente não está presente no Inter de Benítez. Os jogadores mostram-se bem mais passivos na fase defensiva do jogo, o bloco desce demasiado dando muito espaço e tempo para o adversário pensar as suas jogadas.
Quem não se lembra dos passes teleguiados de Sneijder cheios de convicção para a correria de Milito e de Etoo? Pois bem, no Inter que se apresenta agora Sneijder mostra-se muito mais apagado e isolado dos restantes colegas. Muitas vezes recorre-se ao jogo directo ineficaz que simplesmente significa na maior parte das vezes dar a bola ao adversário.
Que é feito de Diego Milito? O goleador talentoso que se mostrou tardiamente ao mundo futebolístico mas que apresentou performances invejáveis que culminaram numa exibição de luxo na final da Champions. Simplesmente já não se ouve falar dele.
A equipa de Milão mantém os mesmo jogadores do ano passado só que agora com algumas caras novas. Continuam lá os experientes Lúcio, Maicon (apesar de não ter jogado hoje), Cambiasso, Sneijder Stankovic, Zanetti agora misturados com algumas novas figuras como os jovens Coutinho e Biabiany. Mas a verdadeira mudança está na figura que orienta a equipa neste momento, o espanhol Rafa Benítez.
Numa primeira observação da forma de jogar da equipa Nerazzurra nota-se claramente a quase ausência de pressão sobre os jogadores oponentes. Não eram raros os momentos em que os jogadores do Chievo passeavam a bola junto à área do Inter. Lembro-me bem na época passada da forma como Cambiasso, Lúcio, Samuel, Maicon lutava cada metro do relvado por ganhar uma bola e barrar a progressão dos organizadores e avançados adversários formando uma espécie de muro de betão intransponível e digna do maior respeito e que mostraram o seu auge no duelo com o Barça. A entreajuda patente na filosofia de que todos defendem é uma característica que simplesmente não está presente no Inter de Benítez. Os jogadores mostram-se bem mais passivos na fase defensiva do jogo, o bloco desce demasiado dando muito espaço e tempo para o adversário pensar as suas jogadas.
Quem não se lembra dos passes teleguiados de Sneijder cheios de convicção para a correria de Milito e de Etoo? Pois bem, no Inter que se apresenta agora Sneijder mostra-se muito mais apagado e isolado dos restantes colegas. Muitas vezes recorre-se ao jogo directo ineficaz que simplesmente significa na maior parte das vezes dar a bola ao adversário.
Que é feito de Diego Milito? O goleador talentoso que se mostrou tardiamente ao mundo futebolístico mas que apresentou performances invejáveis que culminaram numa exibição de luxo na final da Champions. Simplesmente já não se ouve falar dele.
Dá-se o apito final, e uma performance Nerazzurra desastrosa permite uma vitória mais que merecida do Chievo. De repente, o Inter tornou-se uma equipa banalíssima que neste exacto momento já vai a nove pontos do seu rival directo Ac Milan cuja magia dos seus jogadores aquece um pouco o frio calcio da Serie A.
Em poucos meses, a imediata transição de uma equipa fantástica que esteve no Céu para uma equipa que desceu à terra em queda livre fez-me inevitavelmente pensar em comparações com o que similarmente aconteceu no Fc Porto e no Chelsea. Reflicto e facilmente concluo que há um novo fenómeno no futebol digno de ser estudado e até já lhe dei um nome: o fenómeno Pós-Mourinho.
Em poucos meses, a imediata transição de uma equipa fantástica que esteve no Céu para uma equipa que desceu à terra em queda livre fez-me inevitavelmente pensar em comparações com o que similarmente aconteceu no Fc Porto e no Chelsea. Reflicto e facilmente concluo que há um novo fenómeno no futebol digno de ser estudado e até já lhe dei um nome: o fenómeno Pós-Mourinho.
Grande texto, parabéns. Fenómeno Pós-Mourinho. Muito bom mesmo!
ResponderEliminarAbraço
Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera
Bimbosfera.blogspot.com