Hoje o leque de tema disponíveis para falar era alargado. Podia debruçar-me sobre as já habituais adaptações “à La Mourinho”, falar sobre a revolução táctica que Vítor Pereira faz sempre que mexe na equipa não lhe dando qualquer tipo de consistência, ou mesmo voltar a bater no ceguinho e escrever sobre a equipa de sonho que é este Barcelona. Mas não o vou fazer. Vou, sim, falar de um outro clube especial, o Vitória de Guimarães.
Tal como o título indica, este é, a meu ver, o verdadeiro clube “D” – Diferente e Difícil. Já aqui tivemos oportunidade de referir, a nossa admiração por toda a massa associativa vimaranense que vive o clube como mais ninguém. A paixão que colocam em cada encontro, a intensidade com que vivem cada decisão do clube, faz do Vitória um clube verdadeiramente…Diferente.
Ano após ano, o investimento tem sido significativo, dotando o plantel de jogadores de reconhecida qualidade e com treinadores que, noutros clubes, deram provas da sua competência. No entanto, o que se vê são constantes deslizes caseiros, local onde o castelo deveria funcionar como uma verdadeira fortaleza a invasões adversárias. Os assobios sucedem-se e, independentemente do treinador, o caminho parece ser sempre o mesmo – despedimento e reinício de ciclo.
Por ser um clube mais emocional que racional, considero-o uma equipa verdadeiramente Difícil de gerir. A estrutura não está devidamente preparada, nem consegue ser imune às pressões dos adeptos e isso não transmite tranquilidade a quem mais precisa dela – jogadores e treinadores.
E todos nós sabemos quão o sucesso no futebol está dependente da habilidade para gerir o clube de dentro para fora...nunca o contrário!
Otimo artigo muito haveria a dizer sobre o Vitóra uma equipa verdadeiramente sui generis
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