No universo futebolístico podemos vislumbrar uma quantidade enorme de jogadores de grande talento, mas que por razões emocionais se perdem inexplicavelmente e com isso são capazes de comprometer todo o seu futuro futebolístico.
Vejamos o exemplo que está na ordem do dia: Pepe. Um jogador já experiente, de grande inteligência posicional e defensiva, de grande entrega e com capacidades físicas impressionantes que combina uma generosa altura (1,88 m) com uma velocidade notável parece ter tudo para satisfazer plenamente uma equipa de topo. No entanto, os seus problemas de temperamento e descontrolo emocional podem deitar tudo a perder.
Estou convicto de que Pepe precisa de alguma espécie de acompanhamento psicológico para aprender a gerir as suas emoções e não entrar por actos irreflectidos e quase cruéis que alimentem polémica. Talvez seja um caso que faça pensar e concluir que se calhar até nem será má ideia começar a dar valor à figura do psicólogo no staff de uma equipa. Claro que certos treinadores já desempenham bem essa função, mas certamente não conseguem controlar casos em que só com uma espécie de terapia especializada se chega lá.
“Pepe mata-los” é a nova frase de incentivo de uma claque merengue denominada de “Ultras Sur” já famosa por actos de promoção da violência. Meros sinais de uma onda nada saudável baseada no ódio e no desrespeito que surgem como consequências naturais de actos irreflectidos de certos jogadores, que devem ser evitados a todo o custo.
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