E como não há duas sem três aqui vai mais um post inteiramente dedicado à selecção de todos nós que, afinal, parece ser só de alguns! O “take 632” de mais uma das novelas gentilmente produzidas pelo nosso estimado presidente da FPF, teve hoje o seu epílogo. Resultado? Demissão de um seleccionador que, pelos vistos, já “só cumpriu os serviços mínimos” quando há dois meses atrás tinha cumprido tudo o que lhe tinha sido pedido.
Ninguém duvida que a reunião de hoje dos senhores da federação (perdoem-me mas é mesmo uma federação com “f” muitoooo pequeno!), não serviu para mais nada a não ser redigir o comunicado de 30 segundos proclamado com um semblante de tristeza (mal) dissimulado por Madaíl. A decisão estava tomada há muito e o tempo que demorou a suposta reunião não terá sido mais do que tentar passar para o público em geral a existência de eventuais incertezas e ponderações na decisão a tomar.
Nada de relevante me move a favor de Carlos Queiroz. Aliás, considero que não será o treinador ideal para a nossa selecção – é intempestivo e não parece motivar os jogadores. Todavia, o linchamento público que os meninos do xixi despoletaram e que a federação e governo trataram de dar a continuidade desejada, constitui-se como um retrato fiel dos dirigentes presunçosos e de pequenez intelectual que temos.
Numa época onde se discute a flexibilidade laboral e os despedimentos que não olham a interesses dos trabalhadores, eis que nos surge esta pérola. A partir daqui, e tendo o Governo claramente interferido em todo este processo, que moral terá o governo para condenar empresas privadas que tenham o mesmo tipo de atitudes? Já se falam em jogadas de bastidores na procura de uma figura política ligada ao partido do governo para assumir o cargo da federação e isto é muito preocupante!
Não sabemos como isto vai acabar mas, ao contrário da equipa de futebol, a federação certamente estaria melhor em piloto automático. Demita-se senhor Madaíl e leve consigo todo o pó que lá mora…com muita tranquilidade!
Nada de relevante me move a favor de Carlos Queiroz. Aliás, considero que não será o treinador ideal para a nossa selecção – é intempestivo e não parece motivar os jogadores. Todavia, o linchamento público que os meninos do xixi despoletaram e que a federação e governo trataram de dar a continuidade desejada, constitui-se como um retrato fiel dos dirigentes presunçosos e de pequenez intelectual que temos.
Numa época onde se discute a flexibilidade laboral e os despedimentos que não olham a interesses dos trabalhadores, eis que nos surge esta pérola. A partir daqui, e tendo o Governo claramente interferido em todo este processo, que moral terá o governo para condenar empresas privadas que tenham o mesmo tipo de atitudes? Já se falam em jogadas de bastidores na procura de uma figura política ligada ao partido do governo para assumir o cargo da federação e isto é muito preocupante!
Não sabemos como isto vai acabar mas, ao contrário da equipa de futebol, a federação certamente estaria melhor em piloto automático. Demita-se senhor Madaíl e leve consigo todo o pó que lá mora…com muita tranquilidade!
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