domingo, 5 de setembro de 2010

Uma selecção sem rumo nem piloto


Sim, podemos dizer que a selecção já nos pareceu uma potência futebolística e que nos deu já grandes alegrias e emoções, catapultadas por um povo português de extremos em que quando não é criador nato de polémicas e escândalos, consegue ser entusiástico e de forte apoio, e apoio esse que saiu sempre reforçado com um treinador carismático e motivador (mesmo que tecnicamente não tenha sido muito competente).

No entanto, no meio de eventuais picos de optimismo esconde-se uma dura realidade que todos quiseram e ainda querem parecer ignorar ou então esquecer. De que a nossa selecção, na sua era dourada, podia ter conquistado muito mais e que agora, à medida que esse período se vai desvanescendo, o que temos pela frente é um futuro sinuoso.

Vivemos num país em que o mais simples problema é deturpado com escândalos, suspeitas e tramas, criando um paraíso sem fim para os telejornais e jornais encherem-se de notícias, crónicas, debates e entrevistas. No entanto todos sabemos que tanto no futebol como na política, há uma característica em que países como o nosso falham redondamente: frontalidade.

Para quando a frontalidade para admitir aos portugueses, que a Federação não quer Carlos Queiroz e não vê futuro nenhum num treinador que em termos de credenciais como treinador principal de futebol é quase zero? Quando irão os senhores da FPF admitir que a selecção nunca teve uma estratégia e um rumo delineado desde o início e que agora sofrendo 4 golos contra um adversário bastante medíocre, só se ouvem comentários incompetentes por parte de elementos de responsáveis da Selecção referindo-se a termos como “piloto automático” ou “ tivemos um dos melhores ataques dos últimos jogos”?

Pior que assistir a uma situação não muito favorável no presente, é prever que tudo não irá melhorar num futuro próximo. Olhamos para a nossa equipa sub-21, liderados por um treinador ainda a aprender como se treina uma equipa, e concluímos que a próxima fornada de jogadores que irão alimentar a nossa equipa principal sinceramente tirando um caso ou outro, são quase todos eles apenas razoáveis e medíocres, sem nenhuma cultura de vitória, parecendo que para eles uma eliminação num apuramento para um Europeu é já algo de banal e habitual.

Acredito na ideia de que os valores dos nossos líderes e governantes apenas reflectem os valores que prevalecem em todos nós como um povo. Como tal, a frontalidade tem que nascer em cada um de nós e o primeiro passo é fazermos todos pressão para cortar o mal pela raiz que simplesmente se resumirá no seguinte: acabar com a era Madaíl. E o leitor o que pensa?

1 comentário:

  1. sim senhor cacha , parece-me o teu melhor post que ja vi aki! tas a ficar um expert ..
    pah so pa dizer k pa ter um treinador estrangeiro so porque é estrangeiro não vale a pena ,.. pra isso ficava o agostinho ate ao europeu e vinha o mourinho um mes antes eheh fora tangas , um treinador portugues seria sempre desejável, manuel jose ou outro .. o que interessa e que jogue ao ataque porque o ultimo mundial fez Queiroz perder toda a credibilidade ao por uma selecçao como a nossa a jogar a defesa, nunca visto ..

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