Olhar para o Benfica hoje é olhar para um clube que, a cada dia que passa, perde a sua mística.
O clube vive constantemente dos sucessos do passado, das vitórias longínquas, dos Eusébios e dos Chalanas.
Nos últimos anos, tem ganho esporadicamente um ou outro título sem expressão de continuidade e, nos tempos mais recentes, deixou de ser um clube passando a ser uma espécie de escola à procura de talentos.
Contrata jogadores sem critério, pagando por vezes peço exorbitantes. Jogadores esses que depois são vendidos ficando o clube com claro prejuízo em termos financeiros.
O que deve preocupar o Benfica, os seus adeptos e os dirigentes é: quem é que neste momento no plantel, consegue transmitir a mística do Benfica aos novos jogadores que chegam?
À primeira vista todos pensamos em Luisão, contudo, faz hoje manchete num diário desportivo que o próprio Luisão está a pressionar a direcção para abandonar o clube.
Quando o capitão sente que é tempo de abandonar o clube, algo está mal.
Este não é o caminho certo mas, pior que isso, é não se vislumbrar uma mudança para melhor.
Porque um colosso como o Benfica, que (ainda…) precisa de referências, de pessoas que sintam o clube, que percebam toda uma história, que a saibam dignificar.
Que o Benfica reflicta muito bem sobre o recente “não” que Humberto Coelho deu aquando do convite para integrar a estrutura do Benfica.
É apenas um sinal dos muitos que o clube tem dado cá para fora de que a sua estrutura está demasiado fragilizada.
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