terça-feira, 19 de julho de 2011

Pinto da Costa: porque os líderes também falham

A entrevista (encomendada…) de Pinto da Costa ao folhetim diário do FC Porto, vulgo, jornal desportivo diário “O Jogo”, revela que os grandes líderes também falham.
Conforme foi escrito no post anterior, pelo grande amigo Ricardo, a política de comunicação é absolutamente crucial para o sucesso e defesa da imagem não só da própria pessoa em análise mas também da instituição que representa.
Da entrevista de Pinto da Costa, há a salientar a revolta por não ter conseguido segurar AVB.
Já nem merecem comentário as declarações relativas ao que AVB disse sobre ter medo de jogar contra o Barça, ou de fracassar na Champions.
Centro-me essencialmente em dois pontos: que quem orientava os treinos não era AVB mas Vítor Pereira e que AVB tem medo da sombra de Mourinho.
Se AVB tivesse medo da sombra de Mourinho, ousaria ir para o Chelsea, precisamente o clube para onde Mourinho foi após a saída do FC Porto?
Se quem dava os treinos era Vítor Pereira, se calhar era um desperdício o dinheiro que se pagava a AVB, na medida em que Vítor Pereira era capaz de segurar sozinho o barco.
Quero reiterar algo já expresso por mim neste blog: Pinto da Costa é genial, absolutamente magistral em tudo o que faz mas, nesta entrevista, revelou toda a sua raiva, desilusão e fracasso por não ter sido capaz de segurar AVB. E em alguns aspectos roçou mesmo a má educação…
PS: dentro das quatro linhas o FC Porto continua fantástico: com 10 jogadores deu uma demonstração cabal de força, de luta e de capacidade de sofrimento que o fazem ser o principal candidato ao título
PS1: também Vítor Pereira demonstrou que a continuidade na crítica infundada às arbitragens se mantém intacta no FC Porto. Não sou eu que o digo. Apenas deixo uma citação de um desportivo diário Português do dia de hoje:
“… a expulsão de Hulk foi tão indiscutível – falta de educação e de respeito, rindo-se do árbitro que lhe exibiu o primeiro cartão amarelo – que torna deplorável a reacção de Vítor Pereira, (…) considerando a arbitragem desastrosa.”

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