sexta-feira, 19 de março de 2010

Sporting: o início do fim? (parte II)


Cada vez me convenço mais que o problema do SCP é interno, ou seja, existe alguém na estrutura interna do clube que não quer o sucesso do clube e faz tudo para que as coisas não corram da melhor forma.

De algum tempo para cá que o balneário do SCP passou a ser retratado diariamente na imprensa desportiva e por vezes generalista devido a cenas de pugilismo…
Contudo, gostaria de falar do último caso, que considero o mais grave, pois a parte desportiva não foi minimamente salvaguardada: Izmailov.

Com todos os defeitos que o homem possa ter, com todas as manhas, com toda a falta de vontade, com todos os fingimentos de lesões, com toda a não capacidade de suportar a dor (isto, segundo o ponto de vista de Costinha…), como é possível dispensar o melhor jogador do SCP, no jogo mais importante da época, numa altura em que só aquele jogo poderia salvar a época?

Não… Não me venham com a história de salvaguardar um grupo, do “nós” acima do “eu”. Um clube vive de resultados desportivos mas, segundo Costinha, esta época do SCP poderá ficar recordada como a seguinte: “época em que nada conquistamos desportivamente mas ganhamos um grupo!”

Será que alguém consegue explicar ao Costinha que um grupo se constrói com títulos? Que as vitórias ajudam na fortificação e solidificação de um grupo? Se alguém o conhecer, façam-lhe chegar este post e aproveitem para lhe perguntar algo que vos pergunto a vós: o que ganhou o SCP com a dispensa de Izmailov do jogo contra o Atlético? Como vai o SCP conseguir vender um jogador em litígio com a SAD? Irá mais alguém oferecer 6 milhões por um jogador que quer sair do clube, e de quem a SAD (vulgo, Costinha) se quer ver livre?

Aproveito para dizer que admiro muito Costinha como jogador que foi, mas como dirigente que tenta ser, está a dar tiros nos pés…
E Izmailov está para o SCP como Iniesta está para o Barcelona… Com a diferença de o SCP ganhar “coesão de grupos” e o Barça ganhar títulos.

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