Vivemos num país onde elogiar o colega do lado é cada vez mais difícil. A crise não se cinge só à esfera financeira e a crise de valores parece alastrar a olhos vistos. A crítica é feroz e aparece à primeira oportunidade. Não se valoriza o que de bom é feito, procurando-se sim detectar o primeiro erro para, logo aí, atacar para deixar o adversário (ou colega) KO!
Em traços gerais, assim se caracteriza o estado da nação!
Tal como uma vez referi, o futebol é uma verdadeira montanha russa de emoções, sentimentos e opiniões. Tão depressa alguém está nos píncaros como, logo de seguida, já se está na lama. Os treinadores são, provavelmente, o rosto mais fácil de culpar e, não raras vezes, o menos valorizado nos sucessos. Ao mínimo deslize é ele o primeiro a cair, tentando encobrir outras deficiências estruturais bem mais profundas.
Reparemos no caso mais paradigmático – José Mourinho. Recuem alguns anos no tempo e lembrem-se dos adjectivos que, todos os dias, lhe eram atirados à cara aquando da sua “estadia” em Portugal. (Pausa)
Já está? Pois bem! Toldados pelo fanatismo ou inveja bacoca, todos os adeptos dos outros clubes não conseguiram nessa altura, reconhecer as capacidades inegáveis de alguém que já aí demonstrava estar acima de todos os outros. Teve que sair de Portugal para, no minuto seguinte, começar a ser aclamado pela imprensa portuguesa. Faz sentido? Não!
O mesmo parece estar a passar com dois treinadores a quem reconheço enormes competências – Jorge Jesus e André Villas-Boas! O primeiro porque se fala mais dos seus pontapés no português do que na sua capacidade de colocar as equipas por onde passa a jogar um futebol muito atractivo e consistente. O segundo porque por viver o jogo intensamente e por estar a ter um trajecto, até ao momento, imaculado, não parece estar a cair no goto de alguns.
Todos nós sabemos que, tanto um como outro, têm capacidade para vingar no estrangeiro e, nessa altura, que ninguém duvide que terão sucesso e serão elogiados. No futebol português parece não haver espaço para este tipo de treinadores bons porque se torna difícil elogiar o adversário e reconhecer nele competências com as quais poderemos tirar alguma coisa de benéfico.
Para terminar, deixo uma frase que foi proferida por um treinador de futebol que treinou um dos grandes:
“Temos que jogar à Porto!”
Foi Camacho e acabou despedido…
Em traços gerais, assim se caracteriza o estado da nação!
Tal como uma vez referi, o futebol é uma verdadeira montanha russa de emoções, sentimentos e opiniões. Tão depressa alguém está nos píncaros como, logo de seguida, já se está na lama. Os treinadores são, provavelmente, o rosto mais fácil de culpar e, não raras vezes, o menos valorizado nos sucessos. Ao mínimo deslize é ele o primeiro a cair, tentando encobrir outras deficiências estruturais bem mais profundas.
Reparemos no caso mais paradigmático – José Mourinho. Recuem alguns anos no tempo e lembrem-se dos adjectivos que, todos os dias, lhe eram atirados à cara aquando da sua “estadia” em Portugal. (Pausa)
Já está? Pois bem! Toldados pelo fanatismo ou inveja bacoca, todos os adeptos dos outros clubes não conseguiram nessa altura, reconhecer as capacidades inegáveis de alguém que já aí demonstrava estar acima de todos os outros. Teve que sair de Portugal para, no minuto seguinte, começar a ser aclamado pela imprensa portuguesa. Faz sentido? Não!
O mesmo parece estar a passar com dois treinadores a quem reconheço enormes competências – Jorge Jesus e André Villas-Boas! O primeiro porque se fala mais dos seus pontapés no português do que na sua capacidade de colocar as equipas por onde passa a jogar um futebol muito atractivo e consistente. O segundo porque por viver o jogo intensamente e por estar a ter um trajecto, até ao momento, imaculado, não parece estar a cair no goto de alguns.
Todos nós sabemos que, tanto um como outro, têm capacidade para vingar no estrangeiro e, nessa altura, que ninguém duvide que terão sucesso e serão elogiados. No futebol português parece não haver espaço para este tipo de treinadores bons porque se torna difícil elogiar o adversário e reconhecer nele competências com as quais poderemos tirar alguma coisa de benéfico.
Para terminar, deixo uma frase que foi proferida por um treinador de futebol que treinou um dos grandes:
“Temos que jogar à Porto!”
Foi Camacho e acabou despedido…
mt bem escolhida a imagem.
ResponderEliminar/mode joking on
duvido mt que o Jesus conseguisse treinar alguma equipa estrangeira.. Se ja em portugues ele se deve ver a rasca para falar com os jogadores agora imaginem como seria ele a comunicar com alguem que n percebe portugues