Somos um país pequeno, num cantinho da Europa… Os estrangeiros conhecem-nos porque sabem que ficamos ao lado da Espanha, outros pensam que somos uma província espanhola…
Contudo, se porventura ousarmos pronunciar além-fronteira o nome “Eusébio”, “Cristiano Ronaldo”, “Mourinho”, ouvimos inevitavelmente o nome Portugal!
Podem-nos chamar atrasados, incultos, se calhar parolos, mas contra factos não há argumentos: temos em Portugal alguma área onde tenhamos tamanho reconhecimento e sucesso? Temos alguma área onde sejamos tão respeitados como no futebol?
Sim, chamem-me o que quiserem, mas gostava de conhecer alguém que chegue ao estrangeiro e se orgulhe de falar do nosso nível cultural, da nossa taxa de desemprego, do nosso défice, do (não) cumprimento das medidas estabelecidas pela UE, da taxa de escolaridade, da situação financeira da maioria das nossas instituições ou até da (miserável) importância e influência que possuímos nas relações que estabelecemos com os outros países.
No futebol não é assim: somos respeitados, normalmente andamos nos patamares mais altos a nível mundial, temos protagonistas que são reconhecidos e invejados mundialmente pelo seu talento e sucesso e devemos estar gratos a esta modalidade pois é talvez o principal veículo de exposição mediática no nome “Portugal”.
Assim, importa reflectir sobre duas coisas: não querendo roçar o nacionalismo bacoco, penso que é altura de parar e deixar de criticar todos os portugueses que atingem o sucesso; ao mesmo tempo que penso que o futebol deve ser respeitado e admirado pela importância que possui no nosso País e na imagem que possuímos lá fora.
Por muito que os senhores investigadores, os aculturados, os Professores Doutores, os iluminados, os craques da inteligência queiram dizer que o futebol é para incultos e que não dá de comer a ninguém, que sejam capaz de me mostrar outra área onde o sucesso seja igual ao que já fomos capazes de atingir no futebol.
Para além disso, podemos ainda falar do PIB da felicidade, para a qual certamente o nosso futebol muito contribui, se bem que neste momento o PIB da felicidade dos benfiquistas deva ser parecido com o PIB da Irlanda, mas nada que uma vitória na próxima jornada sobre o todo-poderoso Rio Ave não inverta, e mostre que afinal o Benfica tem equipa para ganhar a Liga Europa.
Uma crença que apenas permanecerá até o Benfica jogar outra vez na Europa…
Contudo, se porventura ousarmos pronunciar além-fronteira o nome “Eusébio”, “Cristiano Ronaldo”, “Mourinho”, ouvimos inevitavelmente o nome Portugal!
Podem-nos chamar atrasados, incultos, se calhar parolos, mas contra factos não há argumentos: temos em Portugal alguma área onde tenhamos tamanho reconhecimento e sucesso? Temos alguma área onde sejamos tão respeitados como no futebol?
Sim, chamem-me o que quiserem, mas gostava de conhecer alguém que chegue ao estrangeiro e se orgulhe de falar do nosso nível cultural, da nossa taxa de desemprego, do nosso défice, do (não) cumprimento das medidas estabelecidas pela UE, da taxa de escolaridade, da situação financeira da maioria das nossas instituições ou até da (miserável) importância e influência que possuímos nas relações que estabelecemos com os outros países.
No futebol não é assim: somos respeitados, normalmente andamos nos patamares mais altos a nível mundial, temos protagonistas que são reconhecidos e invejados mundialmente pelo seu talento e sucesso e devemos estar gratos a esta modalidade pois é talvez o principal veículo de exposição mediática no nome “Portugal”.
Assim, importa reflectir sobre duas coisas: não querendo roçar o nacionalismo bacoco, penso que é altura de parar e deixar de criticar todos os portugueses que atingem o sucesso; ao mesmo tempo que penso que o futebol deve ser respeitado e admirado pela importância que possui no nosso País e na imagem que possuímos lá fora.
Por muito que os senhores investigadores, os aculturados, os Professores Doutores, os iluminados, os craques da inteligência queiram dizer que o futebol é para incultos e que não dá de comer a ninguém, que sejam capaz de me mostrar outra área onde o sucesso seja igual ao que já fomos capazes de atingir no futebol.
Para além disso, podemos ainda falar do PIB da felicidade, para a qual certamente o nosso futebol muito contribui, se bem que neste momento o PIB da felicidade dos benfiquistas deva ser parecido com o PIB da Irlanda, mas nada que uma vitória na próxima jornada sobre o todo-poderoso Rio Ave não inverta, e mostre que afinal o Benfica tem equipa para ganhar a Liga Europa.
Uma crença que apenas permanecerá até o Benfica jogar outra vez na Europa…
Caro amigo Três, concordo com tudo isso, podendo ainda acrescentar, que para milhões de portugueses, o fim de semana, e os 90 minutos que joga a sua equipa, ou equipas que jogam ou que lhes interesse o resultado, são os poucos minutos na semana que se abstraem de todos os problemas que os afectam no dia-a-dia...viva o futebol, não dá dinheiro à maioria, mas dá-nos um refúgio e um prazer...e sim, Portugal é reconhecido mundialmente pelos seus jogadores, treinadores,equipas, selecções e até alguns dirigentes e estádios...
ResponderEliminarDos melhores textos que já vi escritos, e com um tema bastante pertinente, parabéns ao autor e ao blog...
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