O Sporting constitui-se, neste momento, um dos casos mais difíceis de entender no panorama futebolístico nacional. Escrevo sobre o clube não como reacção a (mais) um desaire do clube, mas sim em resposta ao que, ao longo dos últimos anos, temos vindo a assistir. A equipa de futebol arrasta-se em campo, a formação já não parece ser a solução para todos os problemas e o clube chega a Janeiro já a pensar na época seguinte porque já esgotou todos os créditos até aí.
Comecemos por esta pré-época e analisemos a transferência mais mediática dos últimos anos do futebol nacional – João Moutinho. Independentemente das culpas que o próprio jogador possa ter em todo o processo, considero completamente descabido como é que um clube que pertence à classe dos “grandes” consegue vender o seu melhor jogador, capitão e símbolo do clube ao maior rival. Normalmente, este tipo de vendas (ainda que a preços inferiores) ocorre em clubes de 2ª linha do futebol português que, por imperativos financeiros, se vêem obrigados a vender os seus melhores jogadores aos três grandes.
A má planificação do plantel não termina no capítulo das vendas. O suspiro que dura há cerca 3 meses por um “pinheiro”, a falta de consistência táctica que a equipa apresenta e as contratações que parecem estar desfasadas daquilo que o treinador pretende, são igualmente equações à espera de explicação.
Tudo isto acaba por redundar numa irregularidade exibicional que chega a ser confrangedora. Os adeptos deixam de estar com a equipa de forma tão intensa, as claques acusam a direcção de opressão à liberdade de expressão e as personalidades sportinguistas trocam acusações.
Fosse este um problema unicamente desta época e tudo poderia ser facilmente resolvido. No entanto, mesmo o mais indefectível sportinguista, deverá concordar que a falta de sucesso desportivo que o clube apresenta, se deve muito mais a um problema estrutural do que a uma mera conjuntura. Os dirigentes vão mudando mas a política do clube parece deteriorar-se de ano para ano, encurtando igualmente os fundos existentes para investir o que provoca o aumento do fosso para Benfica e sobretudo para o FCPorto.
A meu ver, só uma mudança séria nos fundamentos que norteiam toda a estrutura do clube, poderá alterar o caminho que agora parece ser o mais provável – o de distanciamento para os outros dois grandes ao longo dos próximos anos.
Esperemos que o Sporting “não dê um passo em frente neste abismo” que se encontra e que passemos a ver um leão a rugir bem alto e a mostrar que a luta se faz a três e não apenas a dois clubes.
Comecemos por esta pré-época e analisemos a transferência mais mediática dos últimos anos do futebol nacional – João Moutinho. Independentemente das culpas que o próprio jogador possa ter em todo o processo, considero completamente descabido como é que um clube que pertence à classe dos “grandes” consegue vender o seu melhor jogador, capitão e símbolo do clube ao maior rival. Normalmente, este tipo de vendas (ainda que a preços inferiores) ocorre em clubes de 2ª linha do futebol português que, por imperativos financeiros, se vêem obrigados a vender os seus melhores jogadores aos três grandes.
A má planificação do plantel não termina no capítulo das vendas. O suspiro que dura há cerca 3 meses por um “pinheiro”, a falta de consistência táctica que a equipa apresenta e as contratações que parecem estar desfasadas daquilo que o treinador pretende, são igualmente equações à espera de explicação.
Tudo isto acaba por redundar numa irregularidade exibicional que chega a ser confrangedora. Os adeptos deixam de estar com a equipa de forma tão intensa, as claques acusam a direcção de opressão à liberdade de expressão e as personalidades sportinguistas trocam acusações.
Fosse este um problema unicamente desta época e tudo poderia ser facilmente resolvido. No entanto, mesmo o mais indefectível sportinguista, deverá concordar que a falta de sucesso desportivo que o clube apresenta, se deve muito mais a um problema estrutural do que a uma mera conjuntura. Os dirigentes vão mudando mas a política do clube parece deteriorar-se de ano para ano, encurtando igualmente os fundos existentes para investir o que provoca o aumento do fosso para Benfica e sobretudo para o FCPorto.
A meu ver, só uma mudança séria nos fundamentos que norteiam toda a estrutura do clube, poderá alterar o caminho que agora parece ser o mais provável – o de distanciamento para os outros dois grandes ao longo dos próximos anos.
Esperemos que o Sporting “não dê um passo em frente neste abismo” que se encontra e que passemos a ver um leão a rugir bem alto e a mostrar que a luta se faz a três e não apenas a dois clubes.
De facto é um artigo pertinente, por acaso já comentei diversas vezes e pensei comigo mesmo que o Sporting se não se reestrutura, senão dá um grito de revolta, se não acorda os próprios adeptos, e não faz temer os seus adversários, mas acima de tudo se não faz um reset, arrisca-se a deixar de ser um grande, e digo isto com pena, apesar de não ser sportinguista, mas faz falta um Sporting forte ao futebol português, e aos próprios adversários, pois sem adversários fortes, nós não nos tornámos fortes também...
ResponderEliminarComo exemplo basta dizer que já não vejo os chamados clássicos em que intervém o Sporting como grandes derbies e como jogos de nervos...longe disso já, infelizmente...
Não sei qual a solução, nem perco tempo a pensar nela, pois não estou no Sporting, não sou sportinguista, nem sou pago para pensar no assunto e resolve-lo, mas quem recebe pra tal, quem gosta do Sporting e quer o bem daquele grande clube deve pensar seriamente no assunto.
O Sporting é um clube brandinho, pacifico, não se mete em guerras, dessa forma não fica motivado a ser melhor que algum rival...essa é a estratégia por ex do FC Porto, arranjar uma guerra, nem que seja fictícia, e com isso motivar-se...ao Sporting falta garra, falta espírito de leão, falta querer lutar por algo, falta ser menos conformado...e não digo isto no campo, porque coitados, não têm mais armas, digo isto fora dele, no sentido de reestruturar, mobilizar adeptos e criar um plano vencedor, ou pelo menos competitivo para o futuro.