Apesar de toda a crise económica que está a afectar grande parte dos países europeus, parece indesmentível que este continente continua a ser rei e senhor no que ao universo futebolístico diz respeito. De facto, não raras vezes temos a possibilidade de “sentir o pulso” a alguns jogadores do lado de lá do Atlântico cujo principal sonho na carreira passa pela possibilidade “de um dia jogar na Europa”.
Sejam eles de que nacionalidade for, todos manifestam vontade de se exprimir nas principais ligas de futebol europeias. De facto, os chorudos direitos de transmissão televisivos, os salários que roçam a aberração e as principais competições internacionais de clubes são itens que estão mais presentes na Europa e, como tal, não admira que os agentes do futebol – sejam eles jogadores ou não – vejam no mercado europeu o que Portugal vê na Alemanha…
Vem este meu post a propósito de um mercado futebolístico que mais que uma fonte de jogadores, deverá ser encarado como uma região onde o futebol está bastante evoluído tacticamente (sim, porque tecnicamente já é hábito!) – o da América Latina. Quando falo desta região, englobo não só os habituais campeonatos argentino e brasileiro mas também outros como o chileno ou uruguaio que são igualmente interessantes.
Certamente não estarei muito longe da verdade, ao afirmar que a grande maioria dos leitores tem/tinha a ideia pré-concebida de que o futebol praticado nesta região continua a basear-se em três pontos: 1.É um futebol com gente (demasiado) apaixonada a assistir; 2. As equipas são desordenadas tacticamente; 3.Existem muitos jogadores com pouca predisposição para correr.
Esta era, pelo menos, a ideia que eu tinha formada até há bem pouco tempo sobre estes campeonatos em geral.
No meio de toda a turbulência no futebol luso, decidi assistir esta semana a um jogo da Libertadores entre o Santos e o Cerro Porteno que me permitiu destruir por completo qualquer ideia negativa que ainda pudesse restar sobre estes campeonatos. Jogo intenso, apaixonante e sempre num nível alto, com jogadores de grande qualidade em ambas as equipas.
Para além dos já badalados Neymar e Iturbe, apontei os nomes de Roberto Nanni (ponta-de-lança argentino alto e possante que segura muito bem a bola), Jorge Nunes (Médio-defensivo) e de Diogo (Extremo brasileiro que actuou mais pelo flanco direito).
Os anos em que estes campeonatos eram encarados como muito distantes dos europeus parecem estar longe já. Precisamente por essa diminuição de diferença de qualidade, rigor e exigência entre estes dois mundos, o tal “período de adaptação” dos jogadores que provém destes mercados parece ser cada vez menor.
Em síntese, seja para alargar horizontes futebolísticos, para andar à procura de novos jogadores ou por mera paixão futebolística, virar à esquerda no mapa-mundo parece-me mesmo uma boa opção…
Sejam eles de que nacionalidade for, todos manifestam vontade de se exprimir nas principais ligas de futebol europeias. De facto, os chorudos direitos de transmissão televisivos, os salários que roçam a aberração e as principais competições internacionais de clubes são itens que estão mais presentes na Europa e, como tal, não admira que os agentes do futebol – sejam eles jogadores ou não – vejam no mercado europeu o que Portugal vê na Alemanha…
Vem este meu post a propósito de um mercado futebolístico que mais que uma fonte de jogadores, deverá ser encarado como uma região onde o futebol está bastante evoluído tacticamente (sim, porque tecnicamente já é hábito!) – o da América Latina. Quando falo desta região, englobo não só os habituais campeonatos argentino e brasileiro mas também outros como o chileno ou uruguaio que são igualmente interessantes.
Certamente não estarei muito longe da verdade, ao afirmar que a grande maioria dos leitores tem/tinha a ideia pré-concebida de que o futebol praticado nesta região continua a basear-se em três pontos: 1.É um futebol com gente (demasiado) apaixonada a assistir; 2. As equipas são desordenadas tacticamente; 3.Existem muitos jogadores com pouca predisposição para correr.
Esta era, pelo menos, a ideia que eu tinha formada até há bem pouco tempo sobre estes campeonatos em geral.
No meio de toda a turbulência no futebol luso, decidi assistir esta semana a um jogo da Libertadores entre o Santos e o Cerro Porteno que me permitiu destruir por completo qualquer ideia negativa que ainda pudesse restar sobre estes campeonatos. Jogo intenso, apaixonante e sempre num nível alto, com jogadores de grande qualidade em ambas as equipas.
Para além dos já badalados Neymar e Iturbe, apontei os nomes de Roberto Nanni (ponta-de-lança argentino alto e possante que segura muito bem a bola), Jorge Nunes (Médio-defensivo) e de Diogo (Extremo brasileiro que actuou mais pelo flanco direito).
Os anos em que estes campeonatos eram encarados como muito distantes dos europeus parecem estar longe já. Precisamente por essa diminuição de diferença de qualidade, rigor e exigência entre estes dois mundos, o tal “período de adaptação” dos jogadores que provém destes mercados parece ser cada vez menor.
Em síntese, seja para alargar horizontes futebolísticos, para andar à procura de novos jogadores ou por mera paixão futebolística, virar à esquerda no mapa-mundo parece-me mesmo uma boa opção…
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