terça-feira, 21 de junho de 2011

A cor do dinheiro


O inesperado aconteceu. Contentamento para uns, desilusão extrema para outros.

Villas-Boas tornou-se na mais cara transferência de um treinador e na melhor contratação de Benfica e Sporting, renovando as esperanças dos dois clubes em chegar ao patamar de FCPorto. Além de contribuir para a subida de expectativas dos eternos rivais, a saída de AVB provoca um sério revés no planeamento portista e na motivação dos próprios jogadores.

Ao invés de continuar na sua “cadeira de sonho”, o agora treinador do Chelsea preferiu apostar na “carteira de sonho” rumando a Londres e deixando o clube do coração numa situação difícil.

Mesmo já sabendo que a indústria do futebol não é movida pelo amor ao clube por parte dos intervenientes, esta situação constitui-se como o exemplo máximo da força que o dinheiro tem. Mais do que se ser feliz, o ser humano é movido pela cor do dinheiro, mesmo quando dele não precisa no imediato.

A afirmação de que a sucessão estava preparada há um mês desde que AVB foi passar um fim-de-semana a Londres demonstra, mais uma vez, a sagacidade de Pinto da Costa. Por outro lado, permite sustentar a tese de que AVB não foi leal com o clube que o conduziu ao patamar que agora se encontra.

De facto,
“Um milionário deve sempre viver um pouco além de suas posses para manter a credibilidade.” Aristóteles Onassis

É assim que Abramovich actua e só quem é capaz de resistir ao apelo do dinheiro é que não acaba...blue!

1 comentário:

  1. Ricardo, por favor entre em contacto connosco do Império, queremos fazer-lhe uma proposta:

    pepe_scp_17@hotmail.com

    http://imperiofutebolistico.blogspot.com/

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