domingo, 5 de junho de 2011

“No futebol não há amigos”

Não me condenem aqueles que gostam dos afectos, como eu. Não fui eu que proferi esta frase.
Quem  a disse foi o braço direito de José Mourinho: Rui Faria.
Lendo esta frase e tentando-a interpretar, percebemos claramente a ideia de que para Mourinho e seus parceiros, não existem regras e vale a pena quase tudo para se atingir os objectivos.
Mas, será que mesmo com a obsessão positiva de ganhar, com a ânsia de ser o melhor, com o desejo de triunfar, não é possível criar amizades no futebol? Ou será que esta visão dramática e exigente sobre as relações no futebol, são apenas um ponto de vista que pertence a Mourinho & Cª?
Na minha opinião, fico-me pela segunda hipótese. Pois dá-me a ideia que noutros clubes, noutras instituições, noutros países, mas, sobretudo, com outras pessoas, é possível que o futebol seja também um meio onde se criem amizades.
Porque o que fica na história são as vitórias e os títulos.
Mas o que fica para a vida e para mais tarde recordar, são os afectos, são os amigos, são, afinal, aqueles que Mourinho não quer criar no futebol.

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