Entramos em mais uma semana europeia. Para muitos jogos europeus decide-se o que já está praticamente decidido, dada a vantagem alargada conquistada na primeira mão. Entra-se também numa fase decisiva que costuma salvar as épocas, ou não, para muitas equipas e treinadores.
A aposta no sucesso nas competições europeias são muitas vezes um escape ou tentativa de compensar aquilo que uma equipa não conseguiu conquistar internamente. Para o Real Madrid, por exemplo, ganhar a Liga dos Campeões seria uma forma de colmatar o fracasso do objectivo em ser campeão da liga espanhola. Algumas outras equipas encaixam-se perfeitamente neste perfil.
De qualquer das formas aproximamo-nos de momentos mágicos da época em que os grandes jogos e duelos se aproximam. Dando um maior destaque ao sentimento patriótico, será esta a semana em que teremos a oportunidade de colocar três equipas portuguesas nas meias-finais da Liga Europa. Pegando na afirmação de um comentador desportivo, o futebol já é das poucas actividades em que Portugal se vai aguentando no rating.
Será também uma oportunidade de vermos o Barça e Real a caminharem a passos largos para o que será o grande duelo do ano. O confronto entre os rivais espanhóis na Liga dos Campeões será uma espécie de tira-teimas para todas as assimetrias que separam as duas equipas em termos de filosofias e de formas de estar no futebol. Argumentos tais como “o Real ainda é uma equipa em construção” já não se poderão usar de forma tão explícita.
Por último, será uma semana em que se confirmará o contraste em todo o esplendor que se verifica numa equipa que ano passado arrasou com a conquista do triplete e que agora possui um nível de jogo que nem aos calcanhares chega daquilo que era nos tempos de Il Speciale. O Inter já não é o mesmo.
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