A passagem de três equipas lusas às meias-finais de uma competição europeia é um feito tremendo. Para além disso, é sinal visível da importância de um clube ter uma personalidade vincada – estrutural e futebolisticamente falando – e de uma gestão que não seja de “navegação à vista”.
Assim, temos um Braga que joga mais na expectativa, com linhas recuadas e sectores muito juntos, saindo de forma exímia em ataques rápidas. É esta a sua matriz de jogo embora consiga assumir o jogo quando é necessário.
Por sua vez, o Benfica apresenta um futebol sempre atractivo, suportado numa dinâmica ofensiva muito forte e que, por conseguinte, se expõe mais defensivamente. Independentemente do adversário, o Benfica joga sempre da mesma forma.
O FCPorto apresenta um futebol de posse de bola e troca de posições de forma constante, procurando o melhor instante para desferir o golpe fatal nas defesas contrárias. Não tem medo de assumir o jogo e de ter o controlo do jogo, ficando na expectativa quando necessário.
Olhamos para a forma de jogar de cada uma destas equipas e somos capazes de identificar um traço de personalidade distinto em cada uma delas mas que não se altera consoante o palco ou o adversário a defrontar. É esta consistência que dá segurança e confiança aos próprios jogadores, fazendo-os acreditar no trabalho diário.
Esperemos que para o ano o Sporting seja igualmente capaz de entrar neste lote…
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